Para garantir renda, é preciso ter capacidade para competir na lógica industrial de mercado, mesmo em condições precárias. Investir em educação é a única maneira de viabilizar um território no longo prazo, mesmo que não existam escolas.

Nós partimos de três premissas. Primeiro, é fundamental que a intervenção numa cadeia produtiva aconteça simultaneamente em todos os eixos. Trata-se, novamente, de uma questão bem concreta: não adianta investir em manejo e produtividade se não há mercado comprador para um produto. Não adianta conectar o produtor a novos mercados se ele não tem capacidade de transformar o produto para agregar valor. Soluções pontuais e injeção de capital em iniciativas isoladas costumam fracassar rapidamente.

Isso nos leva à segunda premissa: é preciso investir de maneira continuada e a longo prazo. Cadeias de valor levam tempo para amadurecer. O fortalecimento do tecido social e a transformação de produtores em protagonistas necessita de tempo. E de investimento em educação.

Nossa terceira premissa é educação. Quando falamos de educação, nos referimos tanto ao seu aspecto formal, com projetos político-pedagógicos adequados aos territórios, como à transferência de conhecimento que acontece no dia-a-dia, quando sentamos com um pescador na beira do trapiche, aprendemos sobre seus dilemas e desafios e contamos também sobre o nossos.

Em 2021, a despeito da pandemia e com todos os cuidados necessários, a equipe do Instituto Interelos esteve presente nos territórios onde atua, com dezenas de viagens de todos os seus profissionais. Foram muitos cafezinhos no trapiche, muitas conversas em barcos e muitas reuniões online (com a internet precária). Trabalhamos em territórios tão distintos como a Amazônia e a periferia de São Paulo – lugares imaginários para algumas pessoas, mas muito concretos para nós.

Para saber mais sobre o nosso modelo de atuação e a nossa trajetória promovendo educação e criando elos entre territórios, mercados e investidores, visite Quem Somos e O Que Fazemos no menu principal.