Programa Interelos de Socioeconomia no Amapá
O extrativismo de açaí é uma das principais fontes de renda das comunidades tradicionais do Arquipélago do Bailique, um conjunto de 8 ilhas na Foz do Rio Amazonas, localizado a 160 quilômetros de Macapá, capital do estado do Amapá, assim como para as comunidades do Beira Amazonas, território adjacente ao Bailique.
O que estamos fazendo
A partir de uma gestão assistida, o Interelos tem colaborado com a Amazonbai na gestão administrativa e financeira para o fortalecimento da organização. Faz parte do nosso escopo de trabalho ajudar a promover assembleias participativas, engajando os cooperados na construção da agroindústria de processamento de açaí seguindo as práticas de manejo sustentável garantidas pelas certificações do FSC ® (Forest Stewardship Council), o selo de Produto Vegano e o selo Amapá – Produto do Meio do Mundo.
Onde queremos chegar
- Implementar a agroindústria de açaí da Amazonbai;
- Fortalecer a cooperativa e empoderar as lideranças;
- Expandir a comercialização da polpa de açaí;
- Auxiliar no cumprimento, pela cooperativa, das exigências de campo para garantir a rastreabilidade do açaí;
- Promover a autossuficiência financeira das Escolas Famílias do Macacoari e a do Bailique através da constituição do Fundo Patrimonial.
Com quem estamos caminhando
- ACTB (Associação das Comunidades Tradicionais do Bailique);
- AEFAM (Associação da Escola Família Agroecológica do Macacoari);
- AEFAB (Associação das Escola Família Agroextrativista do Bailique);
- Cooperados da Amazonbai.
Escolas Família
A Escola Família é uma vivência pedagógica que utiliza a metodologia da alternância, onde os alunos da área rural passam por um período no ambiente escolar e outro na comunidade, aplicando as técnicas agrícolas e agroextrativistas.
Este modelo educacional promove a prevenção do êxodo rural, o estímulo ao protagonismo
comunitário e dos movimentos sociais, a participação da comunidade na gestão pedagógica e operacional.
O Fundo Patrimonial
A implantação do Fundo Patrimonial é uma possibilidade de custeio integral e/ou compartilhado com o Estado inicialmente para o financiamento da Escola Família Agroecológica do Macacoari (EFAM) e Escola Família Agroextrativista do Bailique (EFAB), o que previne a interrupções de recursos frequente, a descontinuidade operacional e pedagógica das escolas.