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Nova fábrica de açaí recebe aguardada licença de instalação no Amapá

Após meses de espera e muito trabalho conjunto, a cooperativa Amazonbai recebeu a tão aguardada Licença de Instalação para a construção de sua nova fábrica de açaí. O Instituto Interelos auxiliou para que este documento, essencial para o início de qualquer empreendimento, fosse emitido após rigorosa análise do órgão ambiental, evidenciando a viabilidade do projeto.

A cooperativa Amazonbai almeja com essa nova fábrica expandir sua capacidade produtiva para suprir a crescente demanda do mercado em busca de açaí sustentável. Com acesso facilitado por via asfaltada e energia trifásica, a nova planta promete uma produção de 1400 toneladas de polpa de açaí por ano. Além disso, haverá expansão das operações para a produção de açaí liofilizado (em pó) e sorvete  diversificando as ofertas de produtos da Cooperativa no mercado.

A liderança de Renata Barros, consultora do Interelos e Engenheira agrícola e ambiental, foi fundamental nesse processo, desde o gerenciamento do projeto até a retirada da licença ambiental. Renata destaca os diferenciais dessa nova fábrica:

Um dos aspectos mais importantes desse empreendimento é o engajamento comunitário e a promoção da autonomia da cooperativa, que assumirá o controle total do processo produtivo daqui a uns anos.

Renata Barros

Com a previsão de iniciar as operações já na próxima safra, estima-se que a nova fábrica irá gerar aproximadamente 25 empregos diretos, representando um impulso significativo para a economia local e proporcionando uma fonte de renda estável para os produtores extrativistas da região. Além disso, a Cooperativa tem no seu Estatuto a obrigação de destinar um percentual dos lucros para para as escolas família das comunidades onde atua, fomentando a educação local e incentivando práticas de manejo sustentável do açaí. 

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Renata Barros, que colabora com a Amazonbai desde 2018, testemunhou a evolução da cooperativa ao longo do tempo, destacando que: “estamos presenciando uma transformação diante de nossos olhos. A Amazonbai que assumirá esta fábrica é substancialmente diferente daquela de 2018; não só o corpo técnico e diretivo mas também os cooperados progrediram em seu entendimento do que é ser uma cooperativa. A perspectiva deles mudou ao perceberem que o açaí que cultivam traz benefícios diretos para todos no final do ano, em contraposição à simples venda para os atravessadores que passam comprando açaí para outras fábricas. Isso não apenas protege os cooperados da volatilidade do mercado, mas também fortalece sua independência em relação aos atravessadores .”

Para todo o estado do Amapá, a nova fábrica representa uma oportunidade de desenvolvimento econômico alinhado ao Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda. Com a chegada desse novo empreendimento, espera-se uma transformação significativa na realidade das comunidades extrativistas, fortalecendo a cadeia produtiva do açaí manejado e consolidando os compromissos assumidos pelo Brasil na última COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) em Glasgow, na Escócia, que incluem reduzir as emissões de carbono em 50% até 2030.

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