O Programa Economias Comunitárias Inclusivas, nas Comunidades do Bailique e Beira Amazonas, no Amapá, acaba de ser contemplado pelo Fundo JBS pela Amazônia, e vai receber investimentos para a promoção de ações de conservação e preservação da floresta, melhoria da qualidade de vida das comunidades locais e desenvolvimento científico e tecnológico da região. O aporte é destinado a impulsionar ações de conservação e preservação da floresta, desenvolvimento sustentável da região, promoção de saúde e educação nas comunidades e aumento da renda das famílias locais.
A partir de uma gestão assistida, o Instituto Interelos tem colaborado nos últimos anos com a Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas do Bailique e Beira Amazonas, a Amazonbai, em sua gestão administrativa e financeira, visando o fortalecimento da organização. A iniciativa vem ajudando a promover assembleias participativas, engajar os cooperados na construção de uma agroindústria de processamento de açaí e seguir as práticas de manejo sustentável garantidas pelas certificações do FSC® – Forest Stewardship Council (FSC-C131371 e FSC-C143197). Também foi conquistado o Selo Produto Vegano – SVB, que atesta que o açaí produzido não tem contato com nada de origem animal ao longo de toda a sua cadeia produtiva e o Selo Amapá – Produto do Meio do Mundo, que identifica e promove os produtos amapaenses, agregando valor e elevando a competitividade de mercado. O extrativismo de açaí é uma das principais fontes de renda das comunidades tradicionais do Arquipélago do Bailique, um conjunto de 8 ilhas na Foz do Rio Amazonas, localizado a 160 quilômetros de Macapá, capital do estado do Amapá, assim como para as comunidades do Beira Amazonas, território adjacente ao Bailique.
Com a seleção do programa pelo Fundo JBS, que terá duração de três anos, o Instituto Interelos, juntamente com a Amazonbai, espera promover a ampliação da renda de 240 famílias locais, além da consolidação de um modelo de bioeconomia inclusiva, visando sobretudo a cadeia do açaí. Estão previstas, além disso, a construção de uma fábrica própria para produção de polpa; a ampliação do portfólio de produtos de maior valor agregado; a elaboração de um plano para liofilização do fruto, o que diminuiria consideravelmente os custos da cadeia logística; além da construção do fundo patrimonial para as Escolas Família.
O Programa Economias Comunitárias Inclusivas será implementado pelo Instituto Interelos em parceria com outras entidades, como a cooperativa Amazonbai, a OELA, o IEB, a Universidade Estadual do Amapá e o Instituto Terroá e graças às ações que serão desenvolvidas, áreas de florestas serão conservadas direta e indiretamente pelo desenvolvimento de novos negócios sustentáveis.
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