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Componentização inaugura nova forma de atuar do Instituto Interelos

Abordagem por componentes visa aumentar a eficiência das ações e escalabilidade dos programas

Reconhecido por sua abordagem inovadora e holística no desenvolvimento socioeconômico sustentável, o Instituto Interelos está adotando um modelo estruturado em 11 componentes que, no conjunto, abordam todas as etapas necessárias de desenvolvimento de uma cadeia. 

Melhorar a qualidade de vida de comunidades que vivem em ambientes conservados e com economias da biodiversidade é um desafio complexo. Fazer isso de forma a gerar processos sustentáveis e protagonizados pelas comunidades é ainda mais difícil, mas é possível. 

Para desenvolver um território é preciso compreender as condições vigentes, e pensar a sustentabilidade dos projetos a longo prazo, e agir diretamente com as populações locais a fim de provocar ou promover mudanças. Isso demanda, mais que um projeto, mas um programa coordenado, composto de diferentes linhas de ações estratégicas que possam promover a melhoria sistêmica de todas as dimensões do desenvolvimento.

A missão do instituto continua a mesma, mas a lógica de operação ganha uma mudança significativa. E uma das lições aprendidas é que as nossas linhas estratégicas de atuação, ou componentes, se complementam reciprocamente, de modo que qualquer aspecto estimulado fortalece toda a teia da sustentabilidade. A educação, por exemplo, pode catalisar outros componentes, como a organização, a sustentabilidade e o manejo ambiental. E assim por diante.

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Cada programa, assim como cada território, enfrenta desafios socioambientais que abrangem dimensões econômicas, sociais, culturais, ambientais, políticas e até mesmo geopolíticas.

Quando atuamos nesses territórios, alguns dos impactos mensuráveis que buscamos incluem o aumento e a estabilização da renda, a criação de oportunidades para os jovens, o aumento da participação feminina, a adesão das organizações locais, e a manutenção ou aumento da biodiversidade e da produtividade.

Esse novo modelo foca em centros de resultados, abre frentes de captação e financiamento e concentra expertise em áreas específicas, disponibilizando equipes e lideranças próprias com metas e métricas específicas. Uma das vantagens de atuar desta forma é que o problema passa a ser atacado por várias frentes simultâneas, podendo gerar diferentes soluções e caminhos alternativos. A experiência mostrou que, para desenvolver uma cadeia produtiva, é fundamental intervir simultaneamente em todos os seus elos e investir em educação, ponto-chave para garantir o desenvolvimento a longo prazo do território.

“Nenhuma disciplina consegue dar conta de um território sozinha.”

Luiz Ferraro

Como aponta Luiz Ferraro, engenheiro agrônomo, doutor em Desenvolvimento Sustentável e responsável pelo desenvolvimento de programas no Instituto Interelos, nenhuma disciplina é capaz de, sozinha,  dar conta de toda a complexidade de um território. Por isso, a componentização surge como uma forma de permitir uma organização sistemática das ações sem perder de vista a visão macro. 


Luiz Ferraro 

Cada componente, com suas metas e métricas específicas, contribui para o alcance dos objetivos gerais da organização, criando uma sinergia única entre diferentes áreas de atuação.

Os benefícios da componentização vão além do ganho de eficiência, uma vez que a replicação de um componente já testado e validado pode reduzir substancialmente a probabilidade de surgirem erros. A escalabilidade, no mesmo sentido, permite uma maior amplitude de impacto, alcançando comunidades em todo o país.

“O objetivo da componentização é deixar cada peça pronta para o uso e para customização conforme o contexto, entregando mais resultados em menos tempo.”

Luiz Ferraro

Não há inovações tecnológicas nesta proposta, não há novidade em reconhecer os desafios logísticos, de manejo, de educação, de industrialização, mas há uma perspectiva integrada para abordar a realidade. Ao adotar esta nova abordagem, o Interelos está propondo uma estratégia para as políticas, programas e projetos de sustentabilidade  na região amazônica.

Ao unir forças com as comunidades locais e promover uma sinergia entre diferentes áreas de atuação, o instituto está construindo o caminho para uma realidade mais resiliente, equitativa e próspera para todos.

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