Dedicado a fomentar e financiar iniciativas e projetos que visam o desenvolvimento sustentável do Bioma Amazônico, o Fundo JBS pela Amazônia foi criado no final de 2020 para promover a conservação e uso sustentável da floresta, melhoria da qualidade de vida da população da região e o desenvolvimento com uso de tecnologia e ciência aplicada.
A fim de estruturar a operação do Fundo JBS pela Amazônia, Aerton Paiva, presidente do Instituto Interelos, foi convidado a apoiar no desenho de estratégia que apresentasse as bases mínimas para o seu primeiro ano de operação. Após analisar integralmente consultas prévias a membros do conselho consultivo e comitê técnico do Fundo, composto por nomes que são referências em desenvolvimento sustentável e Amazônia, e promover escutas com diversas organizações, incluindo outros fundos em funcionamento, foi definido o método construtivo que viabilizou a elaboração de um portfolio de ações, parcerias e resultados relevantes para 2021. A partir da síntese de todas as escutas, foram identificadas as questões centrais para a formulação do Fundo e apresentadas as diretrizes para a sua operacionalização. A partir desse plano, foi possível desenhar uma proposta de estruturação contendo propósito, objetivos, resultados, critérios para a seleção de projetos e financiamento de suas atividades. Em seguida, foram elaboradas propostas de estruturação interna do Fundo e de alocação de recursos financeiros para o primeiro ano de operação.
O trabalho permitiu também aprofundar na definição dos três pilares de atuação do Fundo JBS pela Amazônia: a conservação e uso sustentável da floresta; a melhoria da qualidade de vida da população que nela reside; e o desenvolvimento tecnológico e científico. O primeiro pilar visa promover a restauração, remediação e conservação da floresta no Bioma Amazônico; aumentar a produtividade das áreas já exploradas; e promover a implantação de sistemas agroecológicos (com foco no manejo da produção com conservação ambiental, biodiversidade, ciclos biológicos e qualidade de vida). O segundo pilar visa incentivar e impulsionar programas de bioeconomia para o desenvolvimento das comunidades; fomentar ações que gerem inclusão social e aumento de renda às comunidades locais; e desenvolver a educação e a saúde local. Já o terceiro pilar, por sua vez, visa investir em ciência aplicada para apoiar o desenvolvimento sustentável e engajar os setores produtivos
(com foco na geração de negócios); e acelerar o uso de tecnologias inovadoras combinando geração de riqueza com respeito ao meio ambiente.
Para o lançamento do Fundo, a companhia JBS fez um aporte de R$ 250 milhões a fim de garantir o início das atividades e implantação das iniciativas aprovadas em seus cinco primeiros anos. Importante lembrar ainda que esta é apenas a primeira etapa de um plano maior da empresa que integra ações contra mudanças climáticas e que prevê também movimentos internos para garantir que todos os fornecedores de gado, incluindo os indiretos, trabalhem em conformidade com as leis ambientais e dentro das melhores práticas de sustentabilidade.